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Vivemos a morte e não a vida.


Já pensou na possibilidade que a vida pode ser a morte do corpo espiritual? Já pensou que a vida que vivemos é a morte e não a vida? 
Uma de minhas viagens pelo plano etérico, foi aos planos de luz; lá os espíritos são como nós vivos e cheios de vida, mas para eles nós é que estamos mortos e eles estão vivos. Uma mulher me disse: quando morremos lá no plano espiritual, nós nascemos aqui na Terra. Hoje, pela noite tive uma mensagem muito bonita, um pouco antes de ir fazer meu exame que estou fazendo para entrar para o serviço público. exatamente as 5 horas da manhã. Foi bem estranho, era uma pequena história um conto que irei contar para vocês, não conseguirei escrevê-lo como tanta lucidez, porque foi algo digno de um grande escritor.
"Fui um moleque arteiro.
Sempre gostei de "tumulô. Meu pai dizia: - Não se diz "tumulô", tem acento agudo na primeira sílaba tônica tu!
Mas gostava de falar "tumulô" e de ver cemitério. Gostava de ver "tumulôs", sempre bonitos, cheio de flores e de jardim bonito.
Nunca tinha visto gente morta na vida, pois naquele tempo as pessoas proibiam as crianças de ver gente morta. Mas como era moleque, perambulando pelas ruas, livre como um passarinho, um dia pude ver pela primeira vez um velório. Vi muita gente na frente de uma casa, todos com roupas escuras, pessoas chorando, abraçadas. parecia uma festa às avessas.
Como sempre, nunca deixavam crianças entrar, não sei porque, mas sou moleque arteiro e trepei no muro da casa. Ao chegar no topo do muro, pela janela entreaberta, pude ver o falecido, deitado no caixão, com duas pelotas de algodão no nariz e as mãos justapostas no peito.
Aquele dia seria um dia diferente para mim, porque foi a primeira vez que vi um morto vivo, pois o homem se levantou do caixão e quem teve perna para correr, correu e quem não teve, desmaiou. Teve gente saindo pelas janelas e gente correndo para todos os lados, e eu, que nunca tinha visto gente morta, vi um que se levantou do caixão, fui tomado pelo assombro, pulei do muro e  corri tanto, que só parei quando a estrada de terra terminou."
Autor desconhecido.
Este texto foi canalizado para mim, mas não sei se fiz jus ao belíssimo modo que me contou a história, pois ria e ao mesmo tempo surpreso pela narrativa inteligente e de valor literário excelente, pena que não tenho a capacidade transportar para um texto mais culto, mas a ideia foi essa e consegui pegar boa parte do conto e trazer para vocês.
Meus caros a vida espiritual é real, nós somos mortos vivos, pois a verdadeira vida é a vida espiritual. Nós vivemos a vida invertida! 
Quando as pessoas partirem para a vida espiritual irão perceber que a vida na Terra é importante para nós percebermos o verdadeiro valor da vida espiritual, pois ela é a única forma para nós evoluirmos espiritualmente.
Nesse dia, ia fazer uma prova de concurso publico e ao chegar lá, sentei-me em carteira que tinha um desenho com a inscrição R.I.P, que quer dizer Rest In Peace. (Descanse em Paz)


Eu acabei por desenhar a lápide para completar o túmulo ou lápide, outro detalhe engraçado, foi que um dos textos da prova era um conto do Antônio Prata: Abraçando árvore. O qual coloco aqui, sem permissão do autor, mas apenas com um adendo, faço isso me sentindo  desleal com o autor.
Eu tinha acordado cedo naquela sexta e acordar cedo sempre me predispõe à felicidade. O trabalho havia rendido bem e, antes do fim da manhã, já tinha acabado de escrever tudo o que me propusera para o dia. À uma, fui almoçar com o meu editor. Ele estava com alguns capítulos do meu livro novo desde dezembro e eu temia que não tivesse gostado. Gostou. Fez alguns reparos com que concordei. Comemos um peixe na brasa peixe e brasa também costumam me predispor à felicidade e como era sexta-feira, e como somos amigos, e como comemorávamos essa pequena alegria que é um trabalho andar bem, uma parceria funcionar, brindamos com vinho branco não à beira-mar, mas à beira do Cemitério da Consolação, que pode não ter a grandeza de um Atlântico, mas também tem lá os seus pacíficos encantos.
Saí andando meio emocionado, meio sem rumo pela tarde ensolarada e quando vi estava em frente à paineira da Biblioteca Mario de Andrade. É uma árvore gigante, que provavelmente já estava ali antes do Mario de Andrade nascer, continuou ali depois de ele morrer e continuará ali depois que todos os 18 milhões de habitantes que hoje perambulam pela cidade de São Paulo estiverem abaixo de suas raízes. Talvez tenha sido o assombro com essa longevidade, talvez acordar cedo, talvez os elogios ao livro e o vinho certamente colaborou: fato é que senti uma súbita vontade de abraçar aquela árvore.
Acho importante deixar claro, inclemente leitor, que não sou do tipo que abraça árvore. Na verdade, sou do tipo que faz piada com quem abraça árvore. Se me contassem, até a última sexta, que algum amigo meu foi visto abraçando uma paineira na rua da Consolação eu diria, sem pestanejar: enlouqueceu. Mas...
Não haveria nada de místico no abraço. Eu não achava que a paineira iria me emprestar qualquer "energia", nem que ela sugaria de minh'alma possíveis toxinas metafísicas. Era algo simbólico como atirar uma rosa ao mar dia 31 de dezembro, uma mínima inflexão na correria: aí está você, imóvel e longeva, aqui estou eu, ágil e breve, duas soluções do acaso para a soma de elementos da tabela periódica e ela seguiria ali, com sua fotossíntese, eu seguiria adiante, com minhas caraminholas.
Olhei prum lado. Olhei pro outro. Tomei coragem e foi só sentir o rosto tocar o tronco para ouvir: "Antonio?!". Era meu editor. Foram dois segundos de desespero durante os quais contemplei o destrato do livro, a infâmia pública, o alcoolismo e a mendicância, mas só dois segundos, pois meu inconsciente, consciente do perigo, me lançou a ideia salvadora. "Uma braçada", disse eu, girando pra esquerda e envolvendo a árvore novamente, "duas braçadas e... Três". Então encarei, seguro, meu possível verdugo: "Três braçadas dá o que? Uns cinco metros de perímetro? Tava medindo pra descrever, no livro. Tem uma parte mais no fim em que essa paineira é importante."
Colou. Nos despedimos. Ele foi embora prum lado, a minha felicidade pro outro e agora estou aqui, já noite alta desta sexta-feira, tentando enfiar a todo custo um tronco de quase dois metros de diâmetro num livro em que, até então, não havia nem uma samambaia.
Antônio Prata.

Observe, que quando li o texto, me remeteu ao texto que escrevi acima. Mas o que percebi foi algo incrível, que o tempo não é verdadeiro, como ele ia saber que iria sentar ali, como saberia o texto que leria, será que isso é apenas coincidência?
Não, não é, por mais que vocês achem que isso seja coincidência sua, mente tem que voltar ao texto escrito pelo "autor desconhecido", nada é irreal tudo é real. Quem ainda acha que é um simples texto ou uma simples coincidência, deve entender que a vida não é do jeito que você imagina, mas a morte espiritual. Por que reencarnamos? Porque lá no plano espiritual se morre também, mas é uma morte de ensinamento para viver a sua cura, buscar a sua cura na Terra.
Muita luz a todos.